É a principal causa de abdome agudo em todas as faixas etárias, acomete da criança ao idoso, afetando inclusive gestantes. Após o início de seus sintomas, raramente ocorre uma melhora espontânea. É diagnostico diferencial com outras patologias do abdome. O apêndice é um órgão digitiforme, com fundo cego, localizado em íntimo contato com o início do intestino grosso. Normalmente no início do quadro o paciente apresenta uma dor mal definida, próxima a cicatriz umbilical, podem haver náuseas e até mesmo vômitos. O paciente pode perder o apetite. Com o passar do tempo a dor fica mais importante e normalmente se localiza próximo a virilha direita. Essa dor prejudica as atividades simples, como caminhar, tossir, espirrar, subir escadas e andar de carro. Vale lembrar que a apendicite é também conhecida como a doença das mil faces, e que nem sempre seu quadro clínico segue essa sequência lógica. A presença de uma dor abdominal com mais de 6 horas de evolução sem alívio ou alívio parcial com a medicação usual deve ser investigada por um médico. Nem sempre o diagnóstico é simples, muitas vezes são necessários exames de laboratórios e exames de imagem (ultrassonografia e ou tomografia de abdome) para um correto diagnóstico. O tratamento é sempre cirúrgico, podendo ser realizado pela via laparoscópica (“furinhos” – “laser”) ou a via laparotômica (“corte”). Pode ser necessário o complemento com o uso de antibióticos por via parenteral (venoso) ou oral dependendo do caso.
